As redes sociais estão agravando a saúde física e mental dos estudantes de uma maneira geral, e já está comprovado que passar muito tempo no computador, nas redes sociais, tanto para o trabalho e entretenimento, pode funcionar como gatilho para transtornos mentais.
Já tem até um nome para esse uso acentuado das redes “Fomo”, do inglês “Fear of Missing Out”, pode ser traduzido como receio de estar perdendo alguma coisa que acontece no mundo virtual.
O jovem que checa o tempo todo as redes, que fica ansioso e não desgruda do celular nem para dormir começa a desenvolver ansiedade. Isso porque nosso cérebro entende isso como uma recompensa, curtir, comentar, compartilhar e isso acaba aumentando o estresse no nosso corpo.
Então, o ideal é que o adolescente faça as seguintes perguntas para ver como está o seu comportamento diante das redes: Eu preciso realmente checar as redes sociais ? Eu estou deixando de lado a minha relação com as outras pessoas no mundo real? Isso está alterando o meu humor? Isso está interferindo no meu sono?
Outra situação muito negativa também para a saúde é, usar o celular na cama momentos antes de dormir, isso porque a luminosidade das telas pode afetar o ritmo com o qual o organismo realiza as funções básicas ao longo do dia e desencadeia nos adolescentes com sintomas depressivos e de ansiedade
Como as redes sociais são usadas como critério de comparação, de idealização, desejos e sonhos que não são alcançáveis naquele momento, a pessoa que está ali o tempo todo, quer ser uma outra pessoa que ela não é para agradar outras, aí vem o adoecimento.
É preciso que os jovens sejam ensinados a desenvolverem um senso crítico desde cedo, ou seja, mostrar para os jovens o que é bom e o que pode ser ruim no uso das redes sociais. É interessante também ensiná-los a checar as informações que encontram, de maneira que eles não acreditem em tudo o que é postado.
Uma forma de não adoecer é pensar nas redes sociais como uma ferramenta, e que a nossa vida não está ali e tentar ter outros interesses e uma vida fora do virtual, ou seja, sair e conversar com amigos, dançar, exercitar, pedalar, viver a vida real.