Em 2021, a Organização das Nações Unidas – UNESCO, elaborou um relatorio cujo título é: “Reimaginando nosso futuro juntos: um novo contrato social para a educação”. Esse relatório define as metas internacionais de educação, nos quais identifica as questões que todos os países devem se basear para desenvolver nos seus sistemas educacionais.
As principais questões a serem repensadas em 2022 são sobre como os educandos devem estimular nos alunos uma visão inclusiva voltada para a promoção do bem-estar, a justiça e a paz para todos, bem como as relações sustentáveis com o meio ambiente.
E se norteia nos princípios a seguir:
- De que todos os educandos devem ter educação de qualidade por toda vida, e fortalecimento da educaçao como um bem comum.
- De acordo com a UNESCO a pedagogia seria organizada pela cooperação e a solidariedade onde os alunos pudessem desenvolver capacidades para trabalharem juntos na transformação do mundo.
Este novo contrato social vai falar sobre a educaçao observando:
- Cooperação e colaboração que deve ser ensinada e praticada por diferentes faixas de idade
- Desenvolvimento dos princípios de solidariedade, compaixão , ética e empatia – os alunos devem aprender a acolher a diversidade, capacidade de entender o outro.
- Interconectividade e interdependências – os alunos precisam aprender como as ações dos outros os afetam e vice-versa, por essa razão, as salas de aula e as escolas devem colocar os alunos em contato com outras pessoas que são diferentes deles;
- Avaliação deve estar alinhada a esses objetivos e ser significativa para o crescimento e aprendizado do aluno.
Ainda de acordo com a UNESCO as disparidades globais significam que a educação ainda não está cumprindo sua promessa de ajudar a moldar futuros pacíficos, justos e sustentáveis, seja por causa das desigualdades sociais, seja porque as mudanças tecnológicas não são adequadamente direcionadas à igualdade, inclusão e participação democrática. E, reafirma no relatório que a educação deva ser reimaginada.
Sobre os currículos , o relatório diz que precisam enfatizar o aprendizado ecológico, intercultural e interdisciplinar. O ensino precisa “deixar de ser considerado uma prática individual para se tornar ainda mais profissionalizado como um esforço colaborativo”.
O relatório chama as escolas de “instituições globais necessárias que precisam ser salvaguardadas”, mas argumenta que o mundo “deve passar da imposição de modelos universais e reimaginar as escolas, incluindo arquitetura, espaços, horários e agrupamentos de alunos de diversas maneiras”.
Esse novo contrato social é para unir o mundo “em torno de empreendimentos coletivos e fornecer o conhecimento e a inovação necessários para moldar futuros sustentáveis e pacíficos para todos ancorados na justiça social, econômica e ambiental”, é o que diz o relatório e também “defender o papel desempenhado pelos professores.
Fonte: website unesco